quinta-feira, 28 de maio de 2015

20 anos de internet brasileira

Já são 20 anos de internet comercial no Brasil, completados neste mês de maio. De lá para cá, muita coisa mudou; algumas destas mudanças deixaram saudades, mas uma boa parte não fizeram falta a ninguém.



Abaixo estão as coisas que foram tarde e não deixam saudades:

Fragilidade da internet discada
Você reclama da internet brasileira hoje? Você tem razão em fazer isso, mas as coisas já foram muito piores. Além do barulhinho para conectar (que é nostálgico, admitimos), as conexões via internet discada eram extremamente delicadas e poderiam cair a qualquer momento.

Telefone ocupado
Tudo o que foi dito no item acima se soma ao fato de que a internet discada ocupava o telefone, e tirá-lo do gancho era uma ameaça à integridade da internet.

Esperar até meia-noite
O advento da internet no Brasil criou uma geração de corujões, acostumados a passar madrugadas acordados online. Isso porque muitos ficavam esperando a meia-noite para finalmente conectar-se pagando apenas um pulso telefônico, em vez de pagar por uma ligação longa e contínua normal. No sábado havia um refresco, com a regra do pulso único valendo a partir das 14h, e no domingo o dia era liberado, para alívio geral da nação.

CDs de internet
Lembra quando você recebia CDs da AOL e UOL para conseguir entrar na internet? Havia gente que acumulava pilhas enormes com aqueles disquinhos, com o objetivo de se manter sempre online de forma gratuita para sempre, mas não tinha jeito.



Internet contratada por tempo
Os CDs forneciam acesso limitado por tempo. Ou seja: você contratava, por exemplo, 300 minutos de internet, o que parece impensável e impraticável nos PCs modernos (embora aconteça algo parecido nos planos de internet móvel atualmente, com as franquias limitadíssimas em megabytes).

Infinitos discadores instalados
Houve um momento na internet em que a febre foram os discadores gratuitos, que prometiam acesso grátis e o usuário só pagava o pulso telefônico. Foi aí que apareceram iG, NetGratuita, iTelefônica, iBest e tantos outros serviços similares. Claro que o usuário comum tinha todos eles instalados, ocupando espaço no HD e no desktop, fazendo o rodízio para o caso de a conexão com um deles falhar. E elas falhavam bastante.

Buscadores pré-Google
Antes do boom do Google como buscador, várias empresas tentaram a sorte neste mercado, mas falharam por um motivo: o método arcaico de “catalogar” a internet. Antigamente, você precisava cadastrar seu site em serviços como o finado “Cadê?” para que alguém pudesse acha-lo em uma possível busca sobre um assunto relacionado. Não é preciso dizer que este método era bem pouco preciso, e a tecnologia do Google, com seu robô que vasculha as páginas da web automaticamente mudou a forma de pesquisar as coisas na internet.



E-mail com espaço limitado
Lembra quando você precisava limpar frequentemente a sua caixa de entrada, ou não sobraria espaço para novas mensagens? Era muito comum serviços de e-mail que ofereceriam 2, 3, ou 5 megabytes de espaço para guardar a correspondência eletrônica. Já pensou se você precisasse resgatar uma mensagem importante e ela tivesse se perdido porque você foi obrigado a fazer uma limpa na sua caixa?

Design dos sites
Nos anos 1990 e início dos anos 2000, não havia webdesign. Na verdade, até havia, mas era tudo muito rudimentar. Hoje, visitar sites da idade da pedra digital que ainda resistem, como o do filme Space Jam, pode ser divertido e engraçado como documentação histórica, mas viver na web inteira daquela forma era um pesadelo de usabilidade.



Lentidão
É claro, a velocidade de 56 kbps é o que menos deixa saudades de todo este período. Baixar uma música levava horas, vídeos eram impensáveis, streaming era algo fora da realidade e tantas facilidades da internet moderna simplesmente eram incapazes de existir nos anos 1990 e início dos anos 2000. Só o fato de haver uma imagem no meio do texto poderia deixar o site mais pesado do que boa parte das conexões aguentava.

Fonte: Olhar Digital

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Conheça as 7 pessoas que controlam a internet do mundo inteiro


Apesar de parecer fruto de uma teoria da conspiração, não é mentira: existem sete chaves físicas que controlam toda a internet. O repórter James Ball do jornal The Guardian esteve recentemente em uma "cerimônia de chave", uma espécie de renovação de votos dos guardiões destas chaves.

O ritual é realizado por uma organização chamada Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (ICANN). Ela é responsável por conferir endereços numéricos para sites e computadores e traduzi-los para os endereços da web que as pessoas digitam nos navegadores. Na prática, a ICANN mapeia os números dos sites do mundo inteiro e os transforma em palavras.

Isso significa que quem tiver o controle da base de dados da organização terá o controle da internet podendo, só para se ter uma ideia, redirecionar as pessoas para sites falsos quando elas digitarem os endereços de seus bancos.

Guardiões da internet

Pensando nisso, a associação desenvolveu um método seguro para garantir a segurança do tesouro: sete pessoas de diferentes nacionalidades são guardiãs de chaves físicas que contém senhas de acesso às informações e mais sete são uma espécie de guardiões reserva. Cada uma destas 14 pessoas possui uma chave de metal tradicional que abre um cofre onde fica um smartcard.

Unidos, os sete cartões inteligentes são uma espécie de “chave-mestra” da web. A senha é literalmente um código de computador.

Há cinco anos, quatro vezes por ano os guardiões principais se reúnem para a "cerimônia de chave", onde geram uma nova senha que é dividida em sete novamente.

Segurança

Para participar do ritual é necessário adentrar uma série de portas trancadas que envolvem uma série de procedimentos de segurança, como scanners de mãos e diversos códigos. A sala onde o procedimento acontece é monitorada por câmeras e não oferece qualquer tipo de comunicação com o mundo exterior.

Depois de gerado o novo código, cada um dos membros sai da sala sozinho. Mais tarde, eles se reúnem em um restaurante e comemoram a tarefa realizada com sucesso.

Confira um vídeo de uma cerimônia de chave:



terça-feira, 31 de março de 2015

Nomes de bebê da próxima geração

Nomes de bebê da próxima geração

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Vícios

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