domingo, 26 de junho de 2016
sexta-feira, 17 de junho de 2016
Aparecer no Google não é meramente técnico
Todos os dias, utilizamos o mecanismo de busca mundialmente conhecida como Google – que em mais de 80% do mercado brasileiro – para procurar notícias até fornecedores. E, nos últimos anos, tem sido uma verdadeira obsessão para os empresários aparecer no primeiro lugar no buscador, achando que essa tarefa é apenas técnica, simples, mas não é.
Quando comecei a trabalha com SEO (search engine optimization ou otimização para sistemas de busca), há 10 anos, deixar um site bem posicionado no resultado do Google era muito mais fácil do que hoje. Bastava deixa-lo com a estrutura bem escrita, enviar arquivos para o buscador e pronto: a página aparecia em primeiro lugar nas buscas com as palavras-chave mais concorridas.
Mas muita coisa mudou em uma década na internet e, em especial, no Google. Atualmente, quando trabalho com SEO de uma marca, é necessário analisar muitos outros fatores e não somente o site.
O algoritmo que calcula os parâmetros evoluiu muito e ele traz a resposta da pesquisa com apenas um foco: o resultado que trará a melhor experiência do usuário. Podemos entrar no mérito técnico do site, como por exemplo: se a pessoa estiver pesquisando pelo celular e seu site não for responsivo (que se adapta de acordo com a tela do usuário), você pode simplesmente não aparecer!
Porém o Google vai além disso. Ele analisa tudo o que foi escrito sobre sua empresa na internet, todas as avaliações que foram feitas, como ela se posiciona nas redes sociais (e você aí falando que o Facebook era besteira, hein?), ou seja, a visão que seus clientes têm da sua marca.
Agora, como seus clientes são tratados no mundo real? O seu serviço e o seu produto são realmente bons? Como é o atendimento do seu consumidor? Existe um relacionamento construtivo de fidelização com os compradores? Será que a percepção da sua marca é positiva? A internet não é mais o futuro, é o presente. E se sua empresa ainda não estiver lá, corra! Mas lembre-se: não adianta nada criar na internet uma marca perfeita, quando no mundo real ela não surpreende.
Fonte: Cláudia Boaventura – DC: 15 de Junho de 2016